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Foto do escritorEbenézer Campos

Novo imposto de Governo Lula deve tirar R$ 4 bilhões do bolso do trabalhador por ano

Os cidadãos que se pouparam do imposto sindical em 2017 agora devem se preparar para lidar com um novo gasto.



Os cidadãos que se pouparam do imposto sindical em 2017 agora devem se preparar para lidar com um novo gasto. Antes da aprovação da reforma trabalhista, que aconteceu no governo de Michel Temer, centrais sindicais, sindicatos, confederações e federações alcançavam mais de R$ 3 bilhões por ano com o imposto compulsório. Sendo assim, a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) possui uma proposta de criar uma “taxa negocial” para substituir o imposto.

Como funcionará o novo imposto


A taxa negocial funcionaria da seguinte forma: o sindicato realizará uma assembleia e decidirá sobre a criação do percentual e da taxa que recairia na folha de pagamentos do funcionário.

A equipe de mudança de Lula (PT) no setor sindical é estruturada por representantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical e UGT (União Geral de Trabalhadores), os maiores interessados em reviver o imposto sindical. Eles irão apresentar uma proposta final para o presidente eleito.

O assessor do Fórum das Centrais Sindicais, Clemente Ganz Lúcio informou que a taxa negocial é um encargo comum para financiar os sindicatos no exterior. De acordo com Lúcio, no geral, globalmente o limite gira em torno de 1% do salário anual. Uma nova taxa, que, segundo a estimativa de economistas, pode render até 4 bilhões de reais por ano às empresas.

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Lula apoiou imposto sindical


A criação de um novo imposto não teve um retorno. Após a queda de 98% na arrecadação de contribuição sindical, os principais sindicatos passaram a apoiar Lula com a condição de ganharem um retorno para seus caixas.

Em abril deste ano, Lula compareceu à CUT, em São Paulo, onde fez a defesa da volta obrigatória das contribuições que o mesmo nomeou de “financiamento solidário e democrático da estrutura sindical”.

Por fim, a volta da cobrança da taxa sindical deverá estimular os sindicatos e as centrais sindicais. Com o fim do imposto, a arrecadação caiu, junto com o número de sindicalistas eleitos parlamentares e o número de greves.






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